Por que você decidiu cursar Relações Públicas? Onde você fez sua faculdade de Relações Públicas? Qual foi a sua experiência durante a graduação? Costumo dizer que nasci para as Relações Publicas (rs). A comunicação sempre fez parte do meu propósito de vida e desde muito cedo a exercia sem saber que era. Tive conhecimento sobre o curso, por meio da irmã de uma amiga que se formou em RP, fiquei curiosa sobre o curso, pesquisei e conversando mais com ela sobre, percebi que era tudo o que eu já fazia, mas não sabia que existia uma graduação sobre isso. Eu me formei na Metrocamp, na cidade de Campinas/SP. Durante a graduação tive uma boa experiência com o curso e excelentes professores que me fizeram ser mais apaixonada pela profissão escolhida. Sempre quis trabalhar com a internet ou foi uma vontade que surgiu ao longo do curso? Trabalhar com a internet foi algo que aconteceu naturalmente. No inicio comecei por hobby, para compartilhar com amigas os esmaltes que usava; porém sempre gostei de moda, beleza e entretenimento. O hobby foi ganhando uma proporção maior, empresas e assessorias de imprensa começaram a entrar em contato comigo para parcerias e envio de presskits, etc. Enxerguei então uma oportunidade de ampliar o conteúdo do blog e falar também sobre outros temas do universo feminino. Ainda sobre a época de faculdade, você se sentia respeitada enquanto mulher negra? Como foi a relação com seus professores e colegas de turma? Conte se você teve alguma dificuldade. Não tive problemas em relação a professores e colegas de sala, sempre fui respeitada. Porém para a sociedade de modo geral, ainda gera incomodo e bastante desconforto quando o negro ocupa lugares dentro de uma faculdade que não seja na limpeza ou servindo o cafezinho na cantina. Isso é perceptível no olhar das pessoas, funcionários, etc. Meus pais souberam me preparar bem para viver em uma sociedade que ainda tem o racismo de forma camuflada e latente, por isso não sofri com as rejeições “silenciosas”. Você em algum momento percebeu que a sua cor ou seus traços determinaram ou influenciaram algo com relação ao mercado de trabalho? Indiretamente sim, o mercado de trabalho ainda tem um estereotipo ideal para ocuparem suas cadeiras e a mulher negra não se encaixa nele; precisamos lutar o dobro para sermos reconhecidas. Além da internet, atuo no mundo corporativo em uma organização privada, onde além de mim tem outros 3 ou 4 negros que não atuam em cargos operacionais/fabris, num total de mais ou menos 3.000 funcionários. Mas graças a Deus e aos meus pais, no meu caso, isso foi revertido devido as minhas habilidades e competências profissionais, o fato de ter a minha identidade muito bem estabelecida também contribui muito diante dessas circunstâncias. Para você, como as Relações Públicas podem contribuir para dar visibilidade às minorias? Trazendo à tona a essência e relevância dessas minorias e o que não é mostrado delas, sendo voz aos que não tem voz por meio da Comunicação. Tornando comum o que não é visto, por não ter sido apresentado de uma forma objetiva e verdadeira. Por fim, o que você espera para o futuro das Relações Públicas e da comunicação social num geral? O meu desejo é que sejamos mais respeitados como profissionais dentro das instituições, que as empresas reconheçam a importância de um RP entre seus talentos e para os seus negócios e nos valorizem. O profissional de RP vai além coordenar eventos. Somos estratégicos, analíticos e não é qualquer profissional que executam as nossas atividades. AUTORES: JÉSSICA KETLEN, Mª CLARA GONÇALVES, Mª FERNANDA MATOS, REBECA FLEURI, TAINÁ VASCONCELOS E YAMILLE MIRANDA.
0 Comentários
A equatoriana Anggie Gaona graduou-se em Relações Públicas na Universidade Ecotec, Samborondón, Equador. É profissional nos campos de comunicação em Relações Públicas, Marketing digital, com experiência em condução de empresas e crises, organização de eventos e imagem corporativa. Experiente tanto no setor público quanto privado. COMO FOI O INÍCIO DA SUA EXPERIÊNCIA TANTO NA FACULDADE QUANTO PROFISSIONALMENTE?
Concluí minha graduação no Equador na Universidad Ecotec, instituição em que obtive em 2014, o Grau de Comunicação com ênfase em Relações Públicas. Depois disso, viajei para Barcelona na Espanha e fiz um mestrado na Universidade Pompeu Fabrá, onde recebi um mestrado em Relações Públicas, Protocolo e Organização de Eventos em 2016. Atualmente, sou Consultora Sênior de Relações Públicas da Agência Bonding do Grupo NORLOP - J. Walter Thompson. COMO SÃO AS ÁREAS DAS RELAÇÕES PÚBLICAS NO SEU PAÍS? Atualmente no Equador, grandes e pequenas empresas acreditam muito mais na importância e contribuição das ações de Relações Públicas para seus negócios. Esse crescimento e interesse na área reflete no aumento de agências focadas na prestação desse serviço. No meu início, (estagiário de relações públicas em uma agência) havia poucas agências dedicadas a isso. Hoje, o mercado cresceu ao abrir mais negócios focados nessa área. Além das agências, atualmente no Equador existem profissionais gerenciados como freelancers. As áreas e setores em que há o maior número de RPs são o cultural, musical, corporativo e o marketing político. DAQUI A 5 ANOS, VOCÊ VÊ AS RELAÇÕES PÚBLICAS SE EXPANDINDO NO ESPAÇO MERCADOLÓGICO DO SEU PAÍS? Definitivamente sim, no Equador essa tem sido uma profissão que cresceu muito e aponta para um desenvolvimento maior e mais forte. Em cinco anos, vejo uma profissão muito mais valorizada pelas empresas e por quem a exerce. Para mim, as relações públicas são a profissão do presente e do futuro; não há dúvida de que as comunicações levaram nesta década o avanço mais significativo. No campo das relações públicas, houve fenômenos que aumentaram a relevância desse campo para as empresas. Portanto, são consideradas uma profissão futura, cujo impacto continuará a crescer. VOCÊ JÁ TEVE CURIOSIDADE EM SABER COMO SÃO AS RELAÇÕES PÚBLICAS EM OUTRO PAÍS? Sim, de fato, minha curiosidade me levou a conhecer de perto, por um curto período de tempo (estágios enquanto estudava mestrado), como as relações públicas são executadas na Espanha. POR FIM, SE SURGISSE A OPORTUNIDADE DE VOCÊ FAZER UM INTERCÂMBIO PARA CONHECER AS RELAÇÕES PÚBLICAS NO BRASIL, VOCÊ FARIA? Com certeza, acredito que para aqueles que se dedicam a essa profissão desafiadora, mas emocionante, é muito importante expandir nosso panorama e experimentar de perto a execução de estratégias de relações públicas em outros países. Essa troca não apenas alimenta o conhecimento pessoal e profissional, mas também permite a aplicação de novos mecanismos em diferentes países. autores: beatriz nunes, elena zoe, Mª fernanda castro, lívia leite, thiago martins e vitor queiroz. QUAL A SUA FORMAÇÃO E COMO SE DEU O INÍCIO DA SUA CARREIRA EM RELAÇÕES PÚBLICAS?
Fiz minha graduação em Comunicação Social - Publicidade & Propaganda e Relações Públicas, pela FACHA - Faculdades Integradas Hélio Alonso. Gostei muito da área empresarial e me especializei em Comunicação Empresarial pela Universidade Cândido Mendes. Como capacitar, treinar pessoas sempre foi uma paixão, resolvi embarcar nesse processo com um MBA em Gestão de Pessoas pela Universidade Católica Petrópolis/Instituto de Pesquisa Educação e Tecnologia. Para dar continuidade no que desejo em Comunicação estou Mestranda na Fundação CesgranRio, em Avaliação Organizacional, o que está me dando mais bagagem para autuar no que eu acredito: na Comunicação como poderosa ferramenta de transformação e nas Pessoas. APÓS A SUA EXPERIÊNCIA NA ACADEMIA, COMO FOI A SUA ENTRADA NO MERCADO DE TRABALHO? Por 9 anos atuei na área de comunicação do Sistema Petrobras, apoiando na elaboração do sistema de crise, e por mais 3 anos na Gestão de Conhecimento da área de TI. Por 2 anos fui coordenadora da Agência de Notícias da Veiga de Almeida – Agência UVA e por 3 anos atuei num projeto Universitário entre a Universidade Estadual do Rio de Janeiro e a Superintendência de Educação Ambiental onde fui assessora de relacionamento com a Comunidade, Imprensa e Órgãos Públicos. Hoje, atuo como consultora da minha empresa DaniCHaiaRP e ministro treinamentos em empresas e com grupo sobre Comunicação de Crise, Imagem, Reputação, Organização de Eventos, Assessoria de Imprensa, Comunicação assertiva na Liderança. VOCÊ JÁ TEVE CURIOSIDADE DE SABER COMO É O TRABALHO DAS RELAÇÕES PÚBLICAS EM OUTRO PAÍS? Tive curiosidade, sim, em saber como é o trabalho do RP em outro país numa época da minha vida para tentar trabalho fora, mas oportunidades surgiram aqui para mim que acabei adiando os planos. COMO É O MERCADO DE RELAÇÕES PÚBLICAS NA SUA CIDADE? QUAL É A ÁREA QUE EXISTEM MAIS RPS TRABALHANDO? Atualmente, o mercado de RP tem tido crescimento. Acredito que estamos vivendo a era do Relacional e nada melhor que um RP para fazer as pontes entre pessoas, públicos e empresas usando adequadamente a linguagem para cada público. Percebo que as áreas de Comunicação corporativa; Consultoria de relações públicas; Comunicação interna; Gestão de mídias sociais tem tido mais movimentação no mercado. E, hoje, vejo que a área Gestão de Crise de Imagem tem crescido bastante e é a área que atuo hoje com meus treinamentos. POR FIM, COMO VOCÊ VÊ AS RELAÇÕES PÚBLICAS NO ESPAÇO MERCADOLÓGICO ATUAL? Como o RP é uma também qualificação bastante versátil e que cuida do relacional, vejo que esta profissão terá cada vez mais espaço no cenário mercadológico porque cuidamos de pessoas, imagem, reputação, essa ferramenta corporativa é essencial no mundo atual. autores: amanda Carneiro, izabella maciel, lucas sena, patrícia patrocínio, rebeca caroline. Como foi o seu processo de escolha para cursar RP?
Fiz psicologia por dois meses, porém vi que não me encaixava no perfil de psicóloga mesmo amando a área, foi quando eu pensei numa área mais proxima e semelhante que eu pudesse ajudar as pessoas e tivesse contato com o público. Como no primeiro momento eu não tinha achado, optei por Relações Públicas, pois sempre fui uma pessoa que gosta de se comunicar e se relacionar. Quando eu entrei no curso, eu nem imaginei o que eu poderia fazer na profissão, depois que eu entrei que eu fui descobrir e fui me descobrindo também, então eu entrei meio que no impulso em RP por não saber direito o que fazer. Qual área de RP você teve mais afinidade durante a graduação? A área que eu mais me identifiquei e era apaixonada era Comunicação Interna e Endomarketing, inclusive, foi meu trabalho de TCC e estagiei na época nessa área também. Sobre o mercado de trabalho para RP, qual sua opinião? Você acha que ele esta crescendo cada vez mais? Eu acho que cresce cada vez mais sim, só que nós não somos tão precisos como deveríamos ser. Eu acho que as pessoas precisam muito da gente e elas acham que não, eu acho que cabe a nos RP´s mostrar nossa importância e fazer com que as pessoas sejam educadas para precisarem da gente. Você tem alguma dificuldade em trabalhar com outras áreas da comunicação? Por exemplo jornalistas ou Publicitários? Não tenho nenhuma dificuldade, é bem tranquilo. Você ja teve alguma experiência no exterior ou pensa na possibilidade? Não tive nenhuma experiência. Eu trabalho muito hoje com criação de arte, mas eu não tenho vontade de migrar para as outras áreas. Sou bem feliz assim na área de relações públicas. Como uma profissional da área, quais dicas você daria pros alunos de rp? Não se acomodar, porque eu me acomodei muito na época de faculdade, depois que eu me formei também. Pensar fora da caixinha, ver o que as pessoas não estão fazendo e fazer. Então é isso que eu dou como conselho, não precisa seguir aquele padrão: faculdade, formação e ir procurar uma vaga de marketing se você não se identifica com isso. AUTORES: GABRIEL DANTAS, JADE COELHO, VITORIA FERNANDA. Caboquinha manauara, Alice Rosas atua em São Paulo e possui 6 anos de experiência na área, além de especialização em Marketing Digital pela Universidade da Califórnia, em Irvine - EUA. Ela conta que sempre teve afinidade com a Publicidade e o Marketing, trabalhando sempre com o Digital em agências de publicidade. Chibata no balde, não é mesmo? E tem mais: Além de ter passado por uma emissora de TV durante um período de 2 anos, trabalha atualmente como gerente de contas dos clientes Nadir Figueiredo (@nadirfigueiredo), Copo Americano (@copoamericano) e MAM Baby (@mambrasil), na Agência de Publicidade be_air (@beair.ag), em SÃo Paulo. Por que escolheu Relações Públicas? Entrei em Relações Públicas para fazer eventos. Sempre fui apaixonada por produçÃo e queria vivenciar o dia-a-dia de eventos como casamentos, aniversários e eventos. A ideia de trabalhar com comunicaçÃo no sentido mais amplo da área ainda nÃo havia passado pela minha cabeça até entrar na Universidade e conhecer as diversas possibilidades de atuaçÃo que um Relações Públicas pode ter. No meio do caminho, acabei conhecendo o universo do Digital, e já são 6 anos trabalhando nessa área. Quais são as principais vantagens em trabalhar como relações públicas em uma cidade grande, como São Paulo? Uma das principais vantagens é conhecer pessoas de todos os lugares. Hoje trabalho com mineiros, paulistanos, cariocas... E essa troca cultural é muito importante nÃo só para o trabalho, como também para a vida pessoal mesmo. Os meus clientes sÃo bem diversos, e tenho a oportunidade de fazer viagens e conhecer profissionais internacionais. Fiz uma viagem internacional para Viena, na Áustria, para conhecer a fábrica de produtos para bebês de um dos meus clientes, MAM Baby, em uma Presstrip com influenciadoras de maternidade. Foi uma oportunidade incrível que me fez crescer muito profissionalmente, e que nÃo tive anteriormente em Manaus. Qual foi a matéria que você teve mais dificuldade no curso? Acredito que dentro da estrutura curricular, a ComunicaçÃo Interna foi uma das matérias que mais tive dificuldade. Essa matéria abrange toda uma questÃo de segurança para os funcionários, comunicaçÃo nÃo violenta e também um trabalho constante com equipes de RH. É uma área de atuaçÃo bem interessante, mas que talvez por ter um interesse menor, nunca tive oportunidade de trabalhar. Qual foi o seu primeiro trabalho fora de Manaus? Meu primeiro trabalho fora de Manaus foi em SÃo Paulo, em uma agência de publicidade, como assistente de atendimento de uma grande conta de serviços médicos, a AMIL. Após algum tempo, me tornei a Gerente de Contas desse cliente, e foi um local onde aprendi muito. Foi meu primeiro emprego como Gerente de Contas, trabalhando na área de atendimento em publicidade (uma área extremamente propícia para profissionais de RP), e apesar das dificuldades iniciais, é a área em que sigo atuando, agora como Gerente de Contas na área do Digital. AUTORES: bRUNA gEOVANA, bRUNA sUELEM, dANIEL fIGUEIREDO, fILIPE BARRETO, LOYS LORENN, mATHEUS VINICIUS. No RP pelo mundo dessa semana, vamos contar um pouco da vivência da relações públicas e youtuber de Kristina Choi.Kristina iniciou sua carreira em uma pequena agência de moda de Relações Públicas em Los Angeles, a Mannfolk. Ela também teve a oportunidade de atuar em agências maiores de RP, entre elas a Golin. Posteriormente, atuou na GameVil Com2us, uma empresa de games. Sendo a única RP da organização, elaborou campanhas de jogos nos EUA, Coréia do Sul, Sudeste da Ásia e em partes da Europa; fazendo o planejamento de convenções, eventos, etc.
|
|